Ir para o conteúdo principal
Bosch em Portugal

Resultados financeiros 2022: Bosch supera os 2 mil milhões de euros de vendas totais em Portugal

Investimento superior a 100 milhões de euros previsto para 2023

Resultados financeiros 2022: Bosch supera os 2 mil milhões de euros de vendas totais em Portugal
  • Considerando os custos associados à I&D, o investimento da Bosch em Portugal em 2023 será de cerca de 200 milhões de euros;
  • Empresa conta com mais de 6.500 colaboradores mantendo-se como um dos maiores empregadores do país;
  • Todas as áreas de negócio registaram crescimento relativamente ao ano anterior.

Lisboa, Portugal – A Bosch, fornecedora líder global de tecnologia e serviços, terminou o ano fiscal de 2022 com vendas totais no valor de mais de 2 mil milhões de euros em Portugal, incluindo vendas de empresas não consolidadas e serviços internos a empresas parceiras, correspondendo a um crescimento de cerca de 17% por cento em relação ao ano anterior. No mercado local, a Bosch registou vendas consolidadas de 364 milhões de euros, 5,5% acima do nível de 2021. “2022 foi um ano muito positivo para a Bosch em Portugal. Superámos pela primeira vez os 2 mil milhões de euros em faturação, com todas as localizações em Portugal a evoluírem positivamente e a contribuir para a consolidação dos nossos negócios, reforçando Portugal como um dos principais países na Europa para o Grupo Bosch”, afirma Javier González Pareja, Presidente do Grupo Bosch em Portugal e Espanha. A Bosch mantém desta forma a sua posição como um dos maiores empregadores e exportadores no país, com um nível de exportação superior a 97%, com mais de 50 países em todo o mundo a importar soluções produzidas em Aveiro, Braga e Ovar, e serviços prestados desde Lisboa para o mundo. Números que representam 1,7% do total de exportações do país, o que se reflete no impacto de quase 1% do PIB de Portugal (0,87%).

A 31 de dezembro de 2022, a empresa contava com mais de 6.500 colaboradores no país. “Temos assistido a um crescimento sustentado em Portugal. Há cinco anos estávamos nos 1,5 mil milhões de euros de faturação, e este ano registamos o melhor resultado de sempre. Este crescimento geral só é possível graças à dedicação e ao profissionalismo dos nossos colaboradores”, afirma Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal e Administrador Técnico da Bosch em Braga.

Relativamente às perspetivas para este ano, apesar de um ambiente económico e social que continua exigente, a Bosch espera uma evolução positiva em Portugal. A empresa irá continuar a expandir as suas instalações no país, com investimento de mais de 100 milhões em infraestruturas, e a dar continuidade aos projetos de I&D desenvolvidos em parceria com as universidades portugueses nas nossas várias localizações. Considerando os custos de Investigação e Desenvolvimento, o investimento previsto para 2023 deverá chegar a cerca de 200 milhões de euros em Portugal. “Prevemos continuar a crescer e a recrutar de forma transversal nas nossas localizações, e a reforçar o papel da Bosch como dinamizadora da economia nacional e da criação de valor e emprego no país”, reforça Carlos Ribas.

Desenvolvimento das áreas de negócio em Portugal

A área de Soluções de Mobilidade continua a sentir o impacto da escassez de componentes eletrónicos no mercado, no entanto, registou em 2022 um aumento de 28% no volume de vendas face ao período homólogo. “Também a partir de Portugal, a Bosch tem vindo a marcar o caminho da mobilidade do futuro com o desenvolvimento de tecnologias de impacto mundial, resultado de uma forte aposta nas equipas de I&D que têm vindo a desenvolver sensores de perceção e localização, sistemas de comunicação entre veículos e infraestrutura rodoviária, soluções para a monitorização dos ocupantes de veículos, aplicações para a mobilidade, entre outras tecnologias inovadoras que estão a moldar a mobilidade conectada e autónoma”, refere Carlos Ribas.

A área de negócios de Energia e Tecnologia de Edifícios teve um desenvolvimento muito positivo no ano passado, com as unidades de Aveiro e Ovar a registarem resultados superiores relativamente a 2021, registando-se um crescimento de cerca de 13% por cento nesta área de negócios. Em Ovar, a aposta para 2023 passa por continuar a apostar na diversificação do portfólio de produtos, o que levará à expansão das instalações em mais 1.800m2 dedicados a operações.

Como anunciado no final do ano passado (mais aqui), a estratégia da unidade de Aveiro passa fortemente pela aposta e pelo investimento na produção e I&D de bombas de calor, investimentos esses que se vão também refletir contínuo recrutamento tanto para as áreas de produção, como para o centro de engenharia, onde a Bosch desenvolve soluções de termotecnologia e software para plataformas web e mobile para diversas áreas de negócio da Bosch a nível mundial.

Em Lisboa, a Bosch mantém a aposta na ampliação do seu portfólio de serviços, na diversificação das suas áreas de negócios e no potencial aumento das suas equipas multiculturais que colaboram em diferentes projetos internacionais do Grupo Bosch, que atualmente perfazem um total de 39 diferentes nacionalidades, reforçando a posição de Lisboa como um hub para prestação de serviços a nível global. Com o objetivo de continuar a fazer crescer as áreas de consultoria e arquiteturas IT para projetos a nível mundial de digitalização e transformação na área de RH, a empresa está a expandir o desenvolvimento de novas áreas de competências relacionadas com as engenharias, suporte técnico e consultores SAP. A equipa da Service Solutions, dedicada à prestação de serviços nas áreas de experiência de cliente, mobilidade, monitorização e processos de negócio, tem vindo ainda a contribuir fortemente para o crescimento da Bosch em Portugal.

Por fim, a área de Bens de Consumo, engloba os eletrodomésticos e as ferramentas elétricas, teve um crescimento de 11% em 2022, contribuindo, igualmente, para os bons resultados no país.

Grupo Bosch: perspetivas para 2023 e realinhamento do negócio de mobilidade

Em 2022, a Bosch superou as suas metas de negócios, aumentando as suas vendas totais para 88,2 mil milhões de euros, após 78,7 mil milhões de euros no ano anterior. Este é um aumento de 12,0 por cento, ou um ajuste cambial de 9,4 por cento. Com 3,8 mil milhões de euros, o EBIT (lucro antes de juros e impostos) das operações também é maior do que o valor do ano anterior de 3,2 mil milhões de euros.

Apesar dos efeitos posteriores da pandemia de Covid-19, o Grupo Bosch conseguiu aumentar as suas vendas em 3,5% no primeiro trimestre de 2023. A América do Norte desenvolveu-se especialmente favorável, com crescimento de dois dígitos de 18,1%. Também na Europa, a empresa cresceu 7,7 por cento. Para 2023, a Bosch espera que a produção económica global cresça apenas 1,7% e, portanto, arrefeça de forma considerável ano após ano. Apesar das perspetivas económicas modestas, a Bosch ambiciona um crescimento de vendas entre 6 e 9 por cento em 2023. A meta para a margem EBIT das operações está em cerca de 5 por cento.

Além disso, a Bosch está a realinhar o seu negócio de mobilidade com as mudanças do mercado e as exigências dos clientes. O objetivo é ser capaz de responder às necessidades dos clientes existentes e novos de forma ainda melhor e mais rápida com soluções personalizadas de uma única fonte. O que até agora era o setor de negócios de Soluções de Mobilidade, com cerca de 230.000 colaboradores em mais de 300 localizações em 66 países em todo o mundo, passa a partir de agora a ser designado como o setor de negócios “Bosch Mobility”. O presidente da Bosch anunciou que o objetivo é que o negócio de mobilidade recém-reestruturado cresça anualmente em média cerca de 6% até 2029, quando atingirá vendas anuais de mais de 80 mil milhões de euros. Um dos pilares do seu crescimento futuro será o mercado de software automóvel, que deverá triplicar até o final da década. Neste mercado, a Bosch Mobility fornecerá aos seus clientes soluções de software para sistemas operacionais e aplicações de domínio específico para veículos definidos por software. A Bosch está também a expandir significativamente os seus negócios de eletrónica automóvel, de modo a responder à crescente procura por chips de carboneto de silício, a empresa planeia adquirir partes dos negócios da fabricante de chips norte-americana TSI Semiconductors. Nos próximos anos, a Bosch quer investir mais de 1,4 mil milhões de euros na localização da empresa norte-americana em Roseville, na Califórnia, e reequipar as suas instalações de produção. A partir de 2026, os primeiros chips serão produzidos nesta fábrica em wafers de 200 milímetros baseados no material inovador de carboneto de silício (SiC).

Mais notícias

Comunicação Institucional

Perguntas gerais sobre a Bosch