Pessoas comuns, focadas no desenvolvimento de tecnologia extraordinária.
A unidade de negócio Chassis Sytems Control começou, em Braga, em 2008, quando esta unidade foi escolhida para a produção de uma variante redundante do LWS5, um sensor de ângulo de viragem – mais tarde, outras versões foram transferidas da Austrália, para a unidade de Braga. Em paralelo, novas gerações como o LWS6 e o LWS7 foram desenvolvidas e lançadas a partir de Braga. A transferência destes produtos da Austrália para Braga terminou em 2012, ao que se seguiu a transferência de outros produtos das unidades na Alemanha, completando assim um portefólio que engloba: sensores de posição angular, sensores de baixa pressão e sensores de posição e movimento do veículo. Uma equipa, que começou com três pessoas é hoje composta por cem profissionais, que ocupam o novo edifico de tecnologia e desenvolvimento, em Sequeira, Braga.
Uma das pessoas que está ligada ao inicio desta equipa é o José Gonçalves, que assume funções de Group Leader no desenvolvimento de sensores clássicos para automóveis. Para além deste trabalho, a equipa que dirige é ainda responsável pelo teste dos sensores de posicionamento angular e de baixa pressão.
A simplificar processos onde complicado é palavra de ordem
Comecei na Bosch em 2003 como estagiário depois de ter completado a minha formação académica em engenharia mecânica e, para padronização de métodos e procedimentos, num laboratório de metrologia. Tive a oportunidade de condensar todos os laboratórios de metrologia em Braga num laboratório central Bosch. Depois de uma mudança para o desenvolvimento de sistemas de infotainment, em 2008, juntei-me ao negócio de Chassis Systems, onde estou até hoje – profundamente envolvido com LWS, mas a trabalhar em simultâneo com todos os outros sensores clássicos que são desenvolvidos e produzidos em Braga.
Desde que o negócio de Chassi Systems começou, a introdução de cada novo produto, ou geração, na produção é desafiador
Sentir cada desafio como único
Desde que o negócio de Chassi Systems começou, a introdução de cada novo produto, ou geração, na produção é desafiador porque é sempre precedida de algumas dificuldades: quando em 2016 fomos desafiados a sermos lideres no desenvolvimento LWS, no inicio da produção do LWS7-evo pilot em 2017 e algumas semanas depois com a escolha da Nissan/Renault/Mitsubishi, para desenvolvermos e produzirmos o projeto [SUV].
O maior desafio para nós é, sem dúvida, manter o negócio vivo e ser lucrativo
Exigência constante e uma equipa brilhante
O maior desafio para nós é, sem dúvida, manter o negócio vivo e ser lucrativo – como é hoje. O LWS começou há muito tempo atrás e ainda hoje se mantém capaz de gerar lucro, produzindo anualmente, cerca de 10 milhões de sensores por ano. Muitas equipas de desenvolvimento já contribuíram para o sucesso desta história e, atualmente, estamos comprometidos em manter os padrões, assegurando o seu rendimento a longo prazo.
Movidos pela confiança – uns nos outros.
Com toda a certeza, a confiança. E este é o principio que, também eu, valorize mais. Somos transparentes com as nossas equipas, promovendo a integração e a confiança em cada um dos membros. Todos eles sabem que fazem parte de uma estratégia para o futuro e que os sucessos alcançados são o resultado de um esfoço comum. Valorizamos o contributo que cada um dá e damos Liberdade para que a criatividade seja um requisite do nosso trabalho. Fazendo o balanço entre os membros mais experientes e os mais novos, com novas ideias, é, comprovadamente, a melhor forma de manter uma cultura de confiança que sentimos em todas as equipas.
Aprendemos ao longo dos anos a viver com a pressão e, naturalmente, aceitamos e nos comprometemos a lutar
Uma corda bamba com um equilibrista exímio
Há muito tempo que vêm prevendo a morte do LWS. Mas predições não passam disso mesmo. Talvez parte da razão do sucesso até agora seja a ameaça do fim estar lado a lado com o crescimento do negócio. Aprendemos ao longo dos anos a viver com a pressão e, naturalmente, aceitamos e nos comprometemos a lutar por cada cêntimo, se nos queremos manter vivos no Mercado, mantendo os elevados níveis de qualidade.
Apaixonantemente difícil
Clientes e concorrência exigem sempre de nós o melhor – e, no final de contas, isso é também o que valoriza o nosso trabalho. Quanto mais difícil é o nosso objetivo melhor é o sentimento quando o cumprirmos, o orgulho de fazer algo com valor, celebrando e transmitindo esta paixão para os outros. É ótimo fazer parte de uma grande cadeia que está em constante desenvolvimento, fornecendo ao Mercado novos produtos e soluções.